Fala, jovem!
vamos para mais um post sobre inteligência emocional e soft skills?
Inteligência positiva, já ouviu alguém falar disso por aí?
Caso não tenha, não se preocupe! Vamos entender tudo sobre ela.
Inteligência positiva é a chave para desenvolver uma mentalidade de sucesso e ganhar motivação para alcançar a alta performance, utilizando o cérebro como o seu melhor amigo, fazendo com que ele trabalhe ao seu favor quando é preciso lidar com os desafios da rotina.
A grande sacada do aprendizado proporcionado pela inteligência positiva é enfraquecer esses sabotadores e ativar o lado sábio do cérebro.
Mas antes de nos aprofundarmos sobre isso vamos entender primeiro:
O que é inteligência positiva?
Inteligência positiva nada mais é do que a capacidade de usar o cérebro como seu melhor amigo, de uma maneira que ele favoreça a felicidade e ajude na conquista de objetivos e gerenciamento das emoções.
O conceito ficou popularmente conhecido com o best-seller Inteligência Positiva: por que só 20% das equipes e dos indivíduos alcançam seu verdadeiro potencial e como você pode alcançar o seu (Companhia das Letras, 2013), de Shirzad Chamine.
Chamine parte do ponto de que a mente age de duas maneiras: como melhor amiga ou pior inimiga da pessoa.
Agora, fazendo uma breve reflexão.
Será que a sua mente está trabalhando em seu benefício, ajudando você a controlar as emoções e enfrentar os desafios diários?
Ou está atrapalhando os seus planos, sempre encontrando os pontos negativos e gerando ainda mais ansiedade?
Quem tem uma inteligência positiva alta possui uma mente que age muito mais como amiga, se encaixando na primeira pergunta.
O conceito de inteligência positiva é fruto de estudos das áreas de neurociência, ciência organizacional e psicologia positiva.
De acordo com Chamine, “A Inteligência Positiva é uma indicação do controle que você tem sobre sua própria mente e o quão bem sua mente age em seu próprio benefício”.
Quais os benefícios da inteligência positiva?
A inteligência positiva proporciona benefícios ao mudar o seu pensamento para um aspecto mais positivo, fazendo o cérebro trabalhar ao seu favor.
De acordo com Chamine, ela permite medir e melhorar a porcentagem de tempo que a mente trabalha como sua melhor amiga.
Isso porque a mente é um campo de batalha.
De um lado, estão os “Sabotadores” que, como você verá depois, impedem a felicidade e o bom desempenho.
De outro, está o “Sábio”, que acessa o conhecimento e possui discernimento, explorando os poderes mentais.
Como resultado da inteligência positiva, a mente fica mais equilibrada, e você consegue explorar o seu potencial de uma maneira mais ampla.
Na prática, isso ajuda em diversas situações do cotidiano em que você precisa apresentar um bom desempenho.
Por exemplo: você vai falar em público em um evento de trabalho.
Sua mente pode ajudar, incentivando você a explorar todo o seu potencial.
Ou pode sabotar o seu desempenho, voltando-se principalmente para erros que você pode cometer e gerando ansiedade.
Como desenvolver minha inteligência positiva?
Um dos principais ensinamentos do livro que falamos anteriormente é, para desenvolver a inteligência positiva, é preciso identificar quais sabotadores prevalecem na sua mente.
Afinal, são eles que impedem o seu pleno desenvolvimento e potencial?
A inteligência positiva é um caminho que não pode ser dissociado do autoconhecimento.
O que são os sabotadores?
Sabotadores nada mais são do que nossos inimigos internos.
Para explicar de forma mais detalhada, sabotadores de acordo com o livro:
“São um conjunto de padrões mentais automáticos e habituais, cada um com sua própria voz, crença e suposições que trabalham contra o que é melhor para você”, diz Chamine.
E esse conjunto é responsável por diversos estados mentais ruins, como desânimo, falta de motivação e sensação de fracasso, por exemplo.
Para o autor, eles são um fenômeno universal, porque estão presente em todas as pessoas.
Ou seja: você não deve se perguntar se tem ou não sabotadores, e sim questionar quais deles prevalecem na sua mente.
Quem são esses “inimigos internos”?
Em seu livro, Chamine identifica dez sabotadores da mente.
Vamos conhecer eles?
1 – O crítico
Segundo o livro, é ele que leva as pessoas a encontrarem defeitos em si mesmas, nos outros e nas condições que vivenciam.
Esse sabotador eleva os níveis de estresse, ansiedade, raiva, decepção e culpa, porque leva os indivíduos a acreditarem que, sem ele, se tornariam preguiçosas.
2 – O insistente
Sabotador que se traduz como a necessidade de perfeição, ordem e organização em um nível tão elevado que se torna prejudicial.
A consequência é a frustração, porque é praticamente impossível alcançar o nível de perfeição esperado.
“Ele deixa você e os outros ao seu redor ansiosos e nervosos”, afirma Chamine.
3 – O prestativo
É o que obriga as pessoas a ganharem aceitação e afeição dos outros, oferecendo ajuda e elogios constantes a eles.
Aqui o problema é que os outros se tornam dependentes da pessoa, enquanto ele próprio perde de vista as suas necessidades particulares
4 – O hiper-realizador
Esse sabotador faz com que o indivíduo só tenha respeito e validação próprios se apresentar alto desempenho e realizações a todo instante.
Nesse caso, o sucesso exterior, de coisas materiais externas, passa a ser mais importante do que o interior.
“Costuma levar a tendências insustentáveis de vício em trabalho e faz com que você perca contato com necessidades emocionais e de relacionamento mais profundas”, diz Chimane.
5 – A vítima
A vítima é o sabotador que torna o indivíduo temperamental e emotivo para ganhar atenção e afeto dos outros.
O que ocorre é o foco exagerado em sentimentos internos, sobretudo aqueles que causam dor, desperdiçando a energia mental e emocional do indivíduo.
6 – O hiper-racional
O hiper-racional é aquele que foca exclusivamente na inteligência racional, até mesmo nos relacionamentos, deixando o indivíduo imparcial em relação às emoções dos outros.
É por isso que pessoas dominadas por esse sabotador são, muitas vezes, vistas como frias, arrogantes e distantes.
7 – O hipervigilante
Esse sabotador faz com que você fique a todo momento em estado de alerta, nunca podendo descansar.
“O Hipervigilante faz você sentir ansiedade intensa e contínua em relação a todos os perigos que cercam você e em relação a tudo o que poderia dar errado”, destaca o autor.
8 – O inquieto
O inquieto está sempre preocupado em ter emoções maiores e em se manter ocupado.
Ou seja, ele impede que você sinta prazer nas atividades que está realizando agora, justamente porque está sempre em busca de uma vida intensa no futuro.
9 – O controlador
Quem é influenciado por esse sabotador sente necessidade constante de controlar as situações à sua volta e dirigir as ações de outras pessoas.
Por isso, um dos efeitos é o ganho de ansiedade e impaciência, impedindo que os outros alcancem a sua capacidade máxima.
10 – O esquivo
É aquele que se concentra de forma extrema nos aspectos positivos e prazerosos, evitando tudo que é desagradável ou gera conflitos.
“Isso resulta em explosões nocivas, em conflitos sufocados que foram deixados de lado, e provoca atrasos na conclusão de coisas”, reflete Chamine.
Como combater os inimigos internos da mente?
Agora que você conhece os sabotadores, é hora de identificar quais deles influenciam mais os seus comportamentos e crenças.
Uma estratégia para fazer isso, de acordo com Chamine, é observando a ação dos sabotadores no dia a dia e rotulando os pensamentos e sentimentos que eles provocam.
“Por exemplo, você pode dizer para si mesmo: ‘Ah, o Crítico voltou para dizer que vou fracassar’ ou ‘Aí está o Controlador se sentindo ansioso de novo’”, destaca o autor.
Na prática, isso quer dizer que você irá reconhecer a influência dos sabotadores e poderá reagir a eles de maneiras diferentes, tomando controle sobre as suas ações.
Como usar a inteligência positiva na minha carreira?
Para usar a inteligência positiva na vida e na carreira, é preciso se dedicar a alterar os padrões mentais.
“Para se tornar um pensador positivo, é preciso sempre permanecer positivo e ser capaz de reestruturar os pensamentos negativos”, afirma Lawrence Franz, no livro Emotional Intelligence (PublishDrive, 2018).
A inteligência positiva é uma forma de reforçar as redes neurais que desenvolvem os pensamentos positivos ao invés dos negativos.
E isso é possível porque o cérebro apresenta neuroplasticidade, que é a habilidade de reorganizar neurônios e circuitos neurais, permitindo a adaptação a mudanças.
Assim, preste atenção aos pensamentos limitantes que surgem no dia a dia, seja na vida pessoal e nos relacionamentos, seja no trabalho.
Ao tomar consciência dessas crenças, tome o controle sobre as emoções e pensamentos negativos, treinando o cérebro para alterar a lógica com que ele funciona.
Saiba que apostar na inteligência positiva também é uma forma de ganhar motivação para correr atrás dos seus objetivos de vida e carreira.
Como desenvolver meus novos hábitos?
Em seu livro O poder do hábito (Objetiva, 2012), Charles Duhigg aponta que a chave para o êxito é esforço e autocompreensão dos anseios que levam a determinados comportamentos que você deseja mudar.
E então é possível dominar esses hábitos.
“Entender os anseios que impulsionam seus hábitos não vai fazer com que eles desapareçam de repente - mas vai lhe fornecer um meio de planejar como mudar o padrão”, fala o autor.
Mas uma vez, é o autoconhecimento que entra em cena.
Um exemplo prático é a alimentação.
Vamos supor que a mudança que você quer promover é se alimentar de forma saudável.
Mas você sempre acaba recorrendo aos lanches “gostosos”, nada saudáveis, porque acredita que não consegue ficar sem eles.
Será que, na verdade, você não está utilizando a comida como forma de compensar a ansiedade, frustração ou estresse?
Se você não tem essa resposta, é provável que continue adotando os mesmos comportamentos.
Percebe como é importante compreender a raiz do hábito para poder mudá-lo?
Agora que você sabe como mudar seu mindset o que está esperando?
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