Durante a jornada de desenvolvimento pessoal, você com certeza irá se deparar com o termo “autoavaliação”. Inclusive, se você está aqui, significa que esse conceito acendeu uma dúvida na sua mente.
Por isso, eu vim escrever sobre esse assunto e explicar mais sobre os benefícios da autoavaliação, o passo a passo para esse processo ser eficaz e como usar essa ferramenta para se tornar uma pessoa e um profissional melhor!
Vamos começar? Vou te mostrar mais sobre:
- O que é autoavaliação;
- Por que ela é importante;
- Quais os benefícios da autoavaliação;
- Quais os principais erros que as pessoas cometem ao fazer uma autoavaliação;
- O que considerar antes de uma autoavaliação;
- 6 passos para fazer uma autoavaliação, e mais!
O que é autoavaliação?
Como o próprio nome introduz, a autoavaliação é um processo de análise pessoal. Ela acompanha o autoconhecimento e a autocrítica, servindo como uma ferramenta para o crescimento pessoal e profissional.
Assim, você consegue entender como está sua vida no momento com base em uma investigação baseada em fatos, e não nas percepções que você ou os outros possam ter.
E qual a diferença? A partir da autoavaliação você consegue traçar um mapa do seu progresso e uni-lo aos seus objetivos de vida e carreira. Então, você tem dados, experiências e relatos para saber se está indo pelo caminho certo.
Dessa forma, é possível acabar com os “achismos” que todos nós temos. Por exemplo: sabe, no final do ano, quando costumamos fazer promessas de evoluir em tal coisa, conquistar outra, etc? É muito comum as pessoas falharem com esses objetivos.
Assim, a autoavaliação é uma ferramenta que te ajuda a medir a efetividade de tudo isso e te fazer evoluir de forma definitiva.
Por que a autoavaliação é importante?
É verdade que a autoavaliação não é uma tarefa fácil e nem simples, mas necessária.
Através dela é possível ter a oportunidade de ir além e desenvolver um poderoso processo de autoconhecimento, que trará uma infinidade de benefícios à sua vida.
A partir dela você consegue ter um panorama de como os seus comportamentos e atitudes estão, onde é preciso melhorar e o que é necessário modificar ou eliminar definitivamente.
Assim, é mais fácil ter mais oportunidades de desenvolvimento e realmente alcançar todo o seu nosso potencial, algo aliado à inteligência emocional. Sabe aquela frustração de “posso mais, mas não sei como” que costumamos ter?
A importância da autoavaliação está aí, já que ela é o motor dessa mudança.
Além disso, por mais que seja um processo um tanto quanto difícil de ser realizado, é possível compreender mais sobre os pontos de luz e sombra interior, algo que as pessoas não costumam conhecer ao longo de sua formação como indivíduos.
Então, é possível dar um passo além na jornada de evolução pessoal. E, afinal, quem se conhece bem sabe como destacar-se na vida.
Quais são os benefícios da autoavaliação?
Um dos maiores benefícios da autoavaliação é conseguir entender qual sua real situação de tempos em tempos. Dessa maneira, é mais fácil entender verdadeiramente quem você é e como você está em determinado momento da sua vida.
Ela também estimula a compreensão dos recursos internos, que potencializam as pessoas a serem melhores no dia a dia. Isso ajuda a alcançar resultados extraordinários ao aprimorar certas habilidades e competências.
Ainda, também é possível mudar e transformar hábitos prejudiciais.
Assim, os benefícios da autoavaliação são muitos, e estão distribuídos por todos os setores da vida, como:
- Estímulo ao desenvolvimento constante;
- Satisfação profissional e pessoal;
- Desenvolvimento pessoal e mais maturidade;
- Maior pensamento crítico;
- Melhora nas relações interpessoais;
- Aprimoramento de soft skills.
Com o passar do tempo e a evolução desse processo, é possível encontrar ainda mais benefícios.
Os 3 principais erros na hora de fazer uma autoavaliação
Antes de te ensinar como fazer uma autoavaliação, nada mais justo do que te alertar sobre o que não fazer (o que muitos não falam). Isso porque, alguns erros são naturais quando vamos começar esse processo, mas também é possível evitá-los. Por isso, serei breve.
O primeiro erro se manifesta quando, na maioria das vezes, só olhamos para os pontos fortes. Não somos feitos para sermos perfeitos e tudo bem, você precisa ter consciência disso.
Em segundo, também é preciso abaixar o ego e descer do pedestal ao dar início a essa autoanálise, assim, preparando-se para lidar com seus defeitos.
Por fim, entenda que a autoavaliação deve ser um processo contínuo se você quiser ter resultados reais. Claro, ela pode ser usada como um recurso para avaliar certos aspectos da sua vida. Porém, a evolução de verdade só vem com a prática.
É importante considerar esses erros antes de começar a sua jornada de autoavaliação, pois costumam ser os motivos que causam frustração em muitas pessoas.
O que considerar antes da autoavaliação?
Até aqui nós entendemos conceitos importantes, agora vamos entrar na prática. Porém, assim como falei anteriormente sobre os erros, a preparação para esse processo é igualmente importante.
Sem contar que essa é uma dúvida comum, então é bom ter esses pontos esclarecidos. Assim, listei abaixo o que você deve considerar antes da autoavaliação para ela ser eficaz.
1 – Entenda qual seu tipo de perfil e personalidade
Apesar de a base da autoavaliação ser o desenvolvimento do autoconhecimento, isso não significa que você deve começar esse processo às cegas.
Por isso, procure testes e materiais que te permitam aprofundar mais nesse universo. Em relação a avaliações que ajudam a entender mais sobre seu perfil e personalidade, alguns que eu indico são:
- Teste DISC;
- Eneagrama;
- Teste de temperamento;
- Teste de inteligência emocional.
Essas são apenas algumas ferramentas que podem te ajudar. Lembrando que podem existir outras que também façam sentido, mas esse é um ótimo começo!
2 – Prepare-se para mudar hábitos
Autoavaliação acompanha mudança e isso é algo que você deve entender desde já.
Sabendo que não somos perfeitos e que temos potencial a ser alcançado, é preciso ter a noção de que mudanças terão que acontecer se você quiser evoluir.
Não estou falando que você irá transformar seus hábitos em 180° do dia para a noite, mas que começará a lapidar melhores versões de si mesmo. Por isso, esteja preparado.
Para te ajudar com isso, indico o livro “7 hábitos de pessoas altamente eficazes”, de Stephen R. Covey.
Ainda, se você quiser se aprofundar mais no assunto, assista ao vídeo do 3° Congresso sobre Gestão de Pessoas do Setor Público Paulista, em que Pedro Calabrez Furtado explica por que é tão difícil mudar:
https://youtu.be/v7EOhAT1ouY?t=220
3 – Esqueça as ideias que as pessoas têm sobre você
Um dos melhores aspectos sobre a autoavaliação é que ela permite uma noção sobre si mesmo sem julgamentos e achismos.
Dessa forma, você precisa começar esse processo de “cabeça limpa”, eliminando o que já ouviu ou acha sobre si mesmo. Essa é uma oportunidade de se conhecer mais a fundo e de forma verdadeira.
Assim, é preciso mudar essa ótica e estar aberto ao que realmente é todo seu potencial. Muito disso pode ser barrado por crenças limitantes. Até porque, como seres humanos, podemos ter a tendência a olhar para o que está nos barrando e não para o oceano azul à frente.
Entenda mais sobre esse tópico assistindo o Tedx do André Attie, influencer e pós-graduado em Neurociência e Psicologia Aplicada, que fala sobre o poder da mudança de foco.
Como fazer uma autoavaliação?
Uma autoavaliação 100% eficaz não acontece da noite do dia. Ela é fruto de evolução, observação, autoconhecimento e bastante prática. Por isso, separei 6 passos que você pode aplicar para chegar lá.
1 – Seja sincero consigo mesmo
Quando o assunto é autoavaliação, precisamos aceitar aquilo que gostamos e o que não nos agrada tanto. Esse é um processo que precisa ser baseado na sua verdadeira percepção.
De nada adianta ficar tentando mascarar as características que precisam de melhorias e enaltecer os pontos fortes. Inclusive, um dos benefícios da autoavaliação é justamente a possibilidade de melhorar esses pontos.
Se você optar por seguir o caminho de focar só nos seus traços bons, perderá a oportunidade de conhecer a efetividade desta ferramenta.
2 – Liste seus pontos fortes e quais precisam de melhorias
Finalmente chegamos a um momento crucial da autoavaliação. Para seguir com esse processo, você vai fazer uma lista.
Escolha um período da sua vida, como os últimos três meses, para avaliar como tem sido o seu comportamento e o seu progresso em relação aos seus objetivos.
Ao pensar em como sua vida está, tudo ao seu redor e em tudo o que você tem passado, é possível analisar o que tem sido positivo e o que não foi.
Essa reflexão serve para que você tenha uma percepção mais ampla sobre tudo sobre suas maiores habilidades, competências e capacidades, sejam elas técnicas ou mais voltadas às soft skills.
As soft skills, ou habilidades interpessoais, são os recursos que auxiliam no seu processo evolutivo. Por isso, não as deixe de fora, pois podem atrapalhar ou alavancar a sua performance pessoal e profissional.
Então, a partir dessa análise, crie duas listas: uma com seus pontos fortes e outra com tudo que você ainda precisa evoluir. A sinceridade é chave nesse processo, então permita-se ser vulnerável.
3 – Continue insistindo
Pode demorar um tempo para dominar a autoavaliação, principalmente se você nunca fez uma reflexão assim antes.
Com o treino, o processo se torna natural, enraizado. Isso se aplica tanto para o processo de fazer sua análise pessoal quanto para aplicar e desenvolver todos os pontos que você identificou.
É normal que esse processo tenha altos e baixos, mas continue. Isso te torna uma pessoa mais forte e mais inteligente. Lembre-se: a insistência é uma grande ferramenta de pessoas de sucesso.
4 – Identifique seus limitadores
Reconhecer seus sentimentos é também essencial para conseguir progredir com a autoavaliação.
Como falei, o autoconhecimento é chave nesse processo e isso é especialmente importante na hora de identificar tudo que está barrando o seu potencial.
No dia a dia, observe em quais momentos você fica mais agitado, estressado, ansioso ou angustiado, ou seja, mapeie seus gatilhos.
Essas observações são capazes de te ajudar a detectar tudo o que desperta os seus medos, suas crenças limitantes e suas emoções negativas.
Dessa forma, é muito mais fácil aprender a lidar com todas essas questões, para que, aos poucos, outros sentimentos como satisfação, autoestima e otimismo façam cada vez mais parte da sua rotina.
Além disso, você pode anotar esses pontos durante seus momentos de autoavaliação e procurar maneiras de evoluí-las e alcançar um maior equilíbrio.
5 – Avalie e não julgue
Avaliar algo é muito diferente de julgar ou acusar. Por isso, seja o mais imparcial possível durante esse processo. Reconheça todas as suas características, mas não fique procurando “culpados” ou maneiras de se diminuir a partir da sua realidade.
Assim, um exercício que ajuda muito se você ainda tem dificuldades com confiança e autoestima é o da autoempatia. Ele é feito da seguinte maneira:
Imagine que você está explicando para um amigo muito próximo quais são os pontos fortes e fracos dele.
Se pergunte: qual linguagem você usaria? A partir dessa resposta, dê o mesmo tratamento para si mesmo.
Neste sentido, se, ao realizar a autoavaliação você perceber que emoções negativas estão surgindo e que você está julgando suas atitudes e comportamentos, repense seu comportamento se “vendo por fora”.
Lembre-se: o foco do exercício é avaliar e elaborar estratégias de mudança, e não se culpar. Afinal, o que vai te fazer evoluir é mudança, e não o apego ao passado.
6 – Sempre seja coerente com sua realidade
Ao começar a realizar a sua autoavaliação, pode ser que você queira se desenvolver do dia para a noite e aplicar todos os pontos de uma vez.
Isso porque, essa relação está diretamente relacionada com os exageros cometidos pela nossa falta de percepção de nós mesmos.
Inclusive, quando falamos de autoavaliação para desenvolvimento profissional, esse costuma ser um dos maiores problemas.
Por isso, tendo noção disso, trate esse processo como um verdadeiro projeto de vida, porque é.
Assim, estipule objetivos que possam ser alcançados em curto, médio e longo prazo. Você pode ir criando uma lista ou checklist e ir reavaliando o que faz sentido com o tempo.
Por fim, não se esqueça de que esse processo deve fazer parte da sua rotina para ter resultados. Mas, só de chegar até aqui, tenha certeza de que você está na direção certa!
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