4 livros sobre inteligência emocional

inteligência emocional

Imagine que, a partir de agora, você não pudesse entender quando um amigo está triste ou quando um colega de trabalho estava com raiva. Agora, imagine que, por não entender, você respondesse a eles de forma reativa ao invés de tentar ajudar. Qual seria o resultado? Brigas, certamente.

A verdade é que, geralmente, é isso que acontece. Por não entendermos como o outro se sente, tendemos a responder de maneira agressiva, especialmente quando não temos controle sobre nossas emoções.

Nesse caso, qual seria a forma adequada de lidar com essa situação? Bom, a resposta é: agindo com inteligência emocional!

Todos nós temos dias ruins, mas a forma como o encaramos é o verdadeiro divisor de águas de nossa vida.

Alguns pesquisadores sugerem que a inteligência emocional pode ser aprendida e fortalecida, enquanto outros afirmam que é uma característica inata com a qual nascemos e morremos. Aqui no Diego Disse, estamos do lado do primeiro grupo, pois acreditamos que a inteligência emocional é uma soft skill possível de ser exercitada e aprendida.

Quer entender mais? Continua com a gente nesse texto!

O que é inteligência emocional?

Em resumo, chamamos de inteligência emocional a capacidade de expressar, controlar, compreender, interpretar e responder às emoções, sejam as suas ou as dos outros.

Ela ajuda você a construir relacionamentos mais fortes, ter sucesso nos âmbitos pessoais, acadêmicos e profissionais e alcançar objetivos.

Além disso, também pode lhe ajudar a se conectar com seus sentimentos, a transformar sua intenção em ação e a tomar decisões assertivas sobre o que mais importa para você.

Quais são os quatro pilares da inteligência emocional?

Existem quatro pilares de inteligência emocional, incluindo percepção emocional, capacidade de raciocinar usando emoções, de entender emoções e de gerenciar emoções. 

Eles são organizados em relação à complexidade dos processos, com os mais básicos nos níveis inferiores e os processos mais avançados nos níveis superiores. Por exemplo, os níveis mais baixos envolvem perceber e expressar emoções, enquanto os níveis mais altos exigem maior envolvimento consciente e envolvem a regulação das emoções.

Percebendo emoções

O primeiro passo para entender as emoções é percebê-las com precisão. Em muitos casos, isso pode envolver a compreensão de sinais não-verbais, como linguagem corporal e expressões faciais.

Raciocinando com emoções

Aqui, precisamos usar as emoções para promover o pensamento e a atividade cognitiva. As emoções ajudam a priorizar o que prestamos atenção e a que reagimos; respondemos emocionalmente a coisas que chamam nossa atenção.

Compreendendo as emoções

As emoções que percebemos podem ter uma ampla variedade de significados; se alguém está expressando emoções de raiva, o observador deve interpretar a causa da raiva da pessoa e o que isso pode significar.

Por exemplo, se seu chefe está agindo com raiva, isso pode significar que ele está insatisfeito com seu trabalho, ou pode ser que ele tenha recebido uma multa por excesso de velocidade a caminho do trabalho naquela manhã ou esteja tendo problemas em seu relacionamento pessoal.

Gerenciando emoções

A capacidade de gerenciar emoções de forma eficaz é uma parte crucial da inteligência emocional e do mais alto nível.

Regular as emoções e responder adequadamente, bem como responder às emoções dos outros, são aspectos importantes do gerenciamento emocional.

Por que a inteligência emocional é importante?

Já sabemos que as emoções precedem o pensamento. Quando as emoções estão em alta, elas mudam a maneira como nossos cérebros funcionam, diminuindo nossas habilidades cognitivas, capacidade de tomada de decisão e até habilidades interpessoais. Compreender e gerenciar nossas emoções (e as emoções dos outros) nos ajuda a ter mais sucesso em nossa vida pessoal e profissional.

A inteligência emocional ajuda-nos a:

  • Ter conversas desconfortáveis sem ferir sentimentos;
  • Gerencie nossas emoções em momentos de estresse;
  • Melhorar os relacionamentos interpessoais;
  • Resolver conflitos;
  • Criar uma cultura de colaboração;
  • Construir segurança psicológica com nossos parceiros e amigos.

Quais são os melhores livros sobre inteligência emocional?

1. Comunicação não-violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, por Marshall Rosenberg

Já repetimos essa figurinha aqui no Diego Disse no nosso post de 7 livros para desenvolver soft skills, mas prometemos que vale a pena, pois Comunicação não-violenta é um achado incrível sobre uma comunicação real e profunda com os outros, mas também sobre inteligência emocional.

A partir de seu manual, Rosenberg nos orienta usando exemplos reais e conversas de seus workshops ou de sua experiência como mediador em conflitos difíceis e, certamente, este livro será apenas o primeiro passo para descobrir essa habilidade e quão profundamente ela pode mudar seus relacionamentos.

Em resumo, um grande livro com um grande propósito: melhorar nossas vidas e relacionamentos, expressar nossas reais necessidades e nos ajudar a entender as necessidades dos outros através da inteligência emocional.

2. SWITCH: Como mudar as coisas quando a mudança é difícil, por Chip e Dan Heath

Com uma abordagem única sobre o uso de habilidades emocionais, os autores do nosso segundo indicado sugerem a inteligência emocional como ferramenta para gerenciamento de mudanças.

Em SWITCH, os Heath discutem a importância das emoções e como você pode realizar mudanças com sucesso em sua vida profissional ou pessoal; esse é mais um grande livro que discute como usamos a inteligência emocional no trabalho, em casa e socialmente.

Esta leitura altamente recomendada descreve maneiras práticas de desenvolver habilidades de inteligência emocional e ensina as pessoas a gerenciar efetivamente suas emoções para que possam ter um impacto positivo sobre os outros.

3. O poder de se arrepender: Como avaliar o passado para seguir adiante, por Daniel H. Pink

Do autor do best-seller nº 1 do New York Times, Daniel H. Pink, esse livro trata do poder transformador da nossa emoção mais incompreendida e, potencialmente, mais valiosa para construir uma inteligência emocional sólida: o arrependimento.

Baseando-se em pesquisas dentro das áreas de psicologia social, neurociência e biologia, Pink desmascara o mito da filosofia de vida “sem arrependimentos”, refutando-a com os quatro principais arrependimentos que cada um de nós temos e que oferecem insights convincentes sobre como vivemos e como podemos encontrar um caminho melhor a seguir.

Em O poder de se arrepender, Pink apresenta uma nova maneira de pensar sobre arrependimento com dicas práticas para reimaginar o arrependimento como uma força positiva e inteligente.

4. Inteligência emocional: A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente, por Daniel Goleman

Esse é o livro mais técnico da nossa lista, mas não poderia ficar de fora, pois Daniel Goleman é a grande referência quando estamos falando de inteligência emocional. 

Nesse brilhante relatório de 1995, perpassando pelas fronteiras da psicologia e da neurociência, o autor oferece uma nova visão surpreendente sobre nossas “duas mentes” – a racional e a emocional – e como elas, juntas, moldam nosso destino.

Por meio de exemplos vívidos, Goleman delineia as cinco habilidades da inteligência emocional e como elas determinam nosso sucesso nos relacionamentos, no trabalho e até mesmo no nosso bem-estar físico. Em Inteligência Emocional, o que surge é uma maneira inteiramente nova de falar sobre ser inteligente.

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